Hay un universo de pequeñas cosas que solo se despiertan cuando tu las nombras.

23 agosto 2006

Desalinhada com o desalinho.


Ouvi falar em medo, em “anti-envolvimento".E foi este neologismo barato, até mesmo já muito discutido o que me trouxe a penumbra do meu quarto que a muito eu evitava.


Tenho habilidades porém faltam-me a competência.
Descobri isso hoje, ou melhor, enquadrei-me nesta assertiva designada a outro intuito.
Às vezes penso, falo, ou calo algo sempre depois de ser banhada por alguma analogia. Nesta ocasião eu me dispus ao meu próprio inconsciente para o ponto de referência e a surpresa foi a primeira coisa que minha mente veio a recepcionar.
Acho que encontrei a resposta, mesmo sem saber se essa é a mais plausível denominação a minha sempre ratificada pergunta.
Talvez deste ponto possa passar a ver o que eu não enxergo de perto. Talvez deste ponto possa tentar enxergar.
Mas o que posso fazer para alcançar esta competência? O que posso pronunciar e/ou insinuar para poder ter, ao menos uma eficaz ação?
Tudo passa depressa, ou será que é essa rapidez do passar que induzo?
Escapismos, incertezas, viver o tarde demais... Só gostaria que o tempo estivesse na minha mesma linha de concretizações.
Cansei de viver o desejo certo no momento errado!
Foi-me tolhida a vontade de começar (este errado) de novo.
Estou um pouco confusa ao aqui estar redigindo sobre esta nova concepção, uma nova concepção que aspiro ser o passo inicial a descoberta de uma resolução, de iniciar a tão almejada resolução. Não sei ainda se foi um progresso ou se mais um gancho aqueles pensamentos que me desligam um pouco, aqueles que sobrecarregam meu sono, aqueles que degradam minha alma.
Dizer que fui lapsa não enquadrar-se-ia a este contexto, dizer que subestimei os detalhes seria um ato errôneo, dizer que fui vitima de um passado degenerativo serviria somente de insumo as minhas desculpas. Que estes fatos são verídicos, é correto afirmar. Mas mais uma vez usa-los como argumento a mim mesma seria tentar viver de sofismas. E não quero “revivenciar” nada porque isso seria continuar como sempre estive -- estática no patamar dos meus avanços. Confesso que relendo o já escrito não sei mais o que pensar e/ou que concepção adotar. Tampouco o assunto e até mesmo o tema destes devaneios se encontram difusos, nublados, incompreensíveis.
Sou mesmo uma estúpida ou será que desgraçada? Não, os sinônimos não seriam estes!
Prefiro usar o termo desalinhada.... Desalinhada com o comum; desalinhada com o imprescindível; desalinhada com o desalinho.


INTEIRA, COMPLETA, PERFEITA.

1 Comments:

Blogger Unknown said...

Estúpida??? Desgraçada??? Nunca!!!
Desalinhada??? Talvez se encaixe na definição.

O que tens é na verdade uma visão. Daquilo que tu é, queres ser, daquilo que passa sempre despercebido por todos os outros.

Sim... és desalinhada, principalmente do desalinho.

5:57 PM  

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