Hay un universo de pequeñas cosas que solo se despiertan cuando tu las nombras.

23 agosto 2006

Ao menos alguém pôde enxergar.


Querendo ser menina volto a ser mulher.
Uma assertiva um tanto quanto retorquica a principio, mas se vista com os olhos que ando observando o mundo ultimamente parece-me ser a melhor definição para os meus últimos dias.Um alguém um dia me trouxe a melhor definição do meu vazio. Um alguém um dia conseguiu encontrar a palavra que a muito eu estava procurando. Um dia alguém tornou descritiva, dicionarizada... Enfim, tornou “tangível” o que eu sentia e não conseguia definir. Inocência...
Nove letras, nove caminhos, nove percas, nove realidades, nove pedaços. Os meus nove pedaços...
Onde estará minha inocência agora? Onde estará o caminho de volta à estrada que me distanciei?
Aquela minha curta, porém singela estrada de barro vermelho por onde caminhava. Repleta de falhas, porem ainda segura! Uma segurança branda, relapsa até, mas existente!
Meu Deus, é impressionante como precisamos de certezas, é impressionante como somente com elas conseguimos um pouco de paz. Paz... Este estado indefinível que nos faz estáticos diante das circunstâncias, que nos faz indecifráveis, que nos faz certos de onde estamos e o que poderemos fazer, de até onde podemos chegar!
É como se este momento fosse descrito como o instante que somos abduzidos, roubados da situação, postos pra fora do tempo. É como se pudéssemos somente assim ver o que aconteceu e/ou o que estará por vir! Seria ela melhor denominada de “equalizador de perspectivas”? Gradativamente vejo que sim.
Exorcizei as duvidas de alguém ontem...
Duvidas daquele mesmo alguém que encontrou minha definição. Se foi uma retribuição não sei... Só sinto que pude transpor um pouco as minhas divisas e por um pouco de luz do outro lado..
Ao menos alguém pôde enxergar.
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